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Festas juninas fechadas mesclam gêneros variados e viram indústria

Foi-se o tempo em que passar São João no interior era reunir a família e os amigos em torno de uma fogueira, degustando comidas típicas como canjica e pamonha, bebendo licor de jenipapo e curtindo um trio de forró pé de serra. Ou, então,um show em praça pública com os mestres Dominguinhos e Genival Lacerda, além dos baianos Carlos Pitta e Zelito Miranda, entre outros.

É certo que muitas cidades do interior ainda resistem e tem prefeitura que só contrata quem é 100% do ramo. Mas, desde que surgiu o Forró do Ticomia, a primeira festa fechada ou de camisa, em Ibicuí, 1987, o São João baiano nunca mais foi o mesmo. De uma simples e animada manifestação popular, se transformou numa grande indústria que só tem rival no Carnaval dos blocos de Salvador.

E os responsáveis por essa transformação são, justamente, as bandas de axé music: elas invadiram o mercado junino e se transformaram no grande chamariz.

As exceções são o cantor Adelmário Coelho e a banda Estakazero, de Léo Macedo, considerados os responsáveis pelo impulso que o forró tomou na Bahia junto ao público jovem. Além de estarem com a agenda cheia para junho, eles promovem ensaios toda sexta-feira em Salvador: Adelmário, na AABB, em Piatã; e Estakazero no Bahia Café Hall, na Paralela.



in http://correio24horas.globo.com/noticias/noticia.asp?codigo=55720&mdl=49

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